terça-feira, 5 de julho de 2011

Poluição pode atrapalhar aprendizagem, memória e levar à depressão


SÃO PAULO - A exposição prolongada à poluição do ar das grandes cidades pode levar à problemas de aprendizagem, memória e até mesmo depressão. A conclusão parte dos resultados obtidos em um estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, e publicado na versão online da revista Molecular Psychiatry.

utros estudos já tinham relacionado a exposição aos poluentes encontrados no ar com problemas no coração e pulmões. "Os resultados sugerem que a exposição prolongada ao ar poluído pode ter efeitos visivelmente negativos no cérebro, o que pode levar a vários problemas de saúde", disse a principal autora do estudo, Laura Fonken, do departamento de neurociência da Universidade de Ohio.
Para este estudo, camundongos ficaram expostos à poluição seis horas por dia, cinco dias por semana, durante dez meses, o correspondente a quase metade da vida dos animais. O ar ao qual eles foram submetidos tinha um tipo de poluição típico de lugares com grande concentração de carros, fábricas e poeira natural.
As partículas deste ar são tão pequenas que conseguem alcançar áreas profundas de vários órgãos. Os cientistas fizeram isso para que a qualidade do ar fosse semelhante àquela encontrada nos grandes centros urbanos.
Após este período de exposição, os pesquisadores aplicaram testes de aprendizagem e memória e conseguiram observar que estes camundongos demoravam mais para aprender uma simples tarefa, assim como memorizar informações importantes, como encontrar a saída de uma arena montada para a experiência.
Além disso, em um dos testes do estudo, os animais expostos à poluição demonstraram ser mais ansiosos e apresentaram comportamento mais depressivo que aqueles que não foram submetidos ao ar carregado com poluentes.
"Nós queremos observar cuidadosamente o hipocampo porque ele está associado com a aprendizagem, a memória e a depressão", disse Fonken. Os pesquisadores encontraram diferenças físicas nesta região do cérebro, o que os levou a pensar que a reação da poluição neste local é a chave para entender a razão da poluição causar estes tipos de problemas.

Fonte: 05 de julho de 2011


Vinho tinto é benéfico à saúde?



Estudos recentes demonstram que o consumo moderado de vinho tinto reduz o risco de doenças cardíacas e aumenta a longevidade, mas ainda há controvérsias quanto a esse último tema
A princípio, os estudos revelam que o vinho tinto diminui os efeitos causados pelos cigarros e possui substâncias chamadas de flavonóides, que impedem que a gordura acumule nos vasos sanguíneos.   A acumulação desta gordura é o principal fator de risco para os acidentes cardiovasculares ( enfartes e avc´s)  e da angina (apertos no coração).

Só que a tese de apenas cinco anos de que o vinho retarda o envelhecimento por causa de um de seus componentes,  o resveratrol, foi confrontado por um estudo publicado no Journal of Biological Chemistry recentemente. Este estudo aprofunda a divisão entre aqueles que confiam em seu potencial e os que o consideram como bom demais para ser verdade.

Estudo conclusivo ou não, o fato é que o vinho é apontado como benéfico também na redução do cancro da próstata, na proteção das disfunções neurológicas e na diminuição da doença de Alzheimer.

O vinho deve ser ingerido moderadamente, cerca de 250 ml por dia de preferência durante as refeições. Para surtir efeito deve ser bebido diariamente e não compensar bebendo uma garrafa inteira ao fim de semana.

Vale ressaltar que os efeitos benéficos  são verificados quando há consumo moderado de vinho tinto. Uma ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, mesmo sendo por meio do vinho tinto, induz a inúmeros agravantes à saúde e não é indicada em hipótese alguma.


              http://www.corposaudavel.net/
              http://www.terra.com.br/
]