Segundo o infectologista Dráuzio Varella, labirintite é um termo impróprio, mas comumente usado, para designar uma afecção que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo (responsável pelo equilíbrio).
A doença se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares e os principais sintomas são tonturas e vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos e audição diminuída.
Na vertigem rotatória clássica, a sensação é que o ambiente gira ao redor do corpo, ou que este roda em relação ao ambiente. Na tontura, a sensação é de desequilíbrio, instabilidade, de pisar no vazio, de queda. A fase aguda da doença pode durar de minutos ou horas a dias conforme a intensidade da crise.
São considerados fatores de risco para a labirintite a hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, estresse e ansiedade, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos, entre eles, alguns antibióticos, anti-inflamatórios, .
Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite.
Eis algumas sugestões:
* Evite ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação;
* Não fume;
* Controle os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia;
* Opte por uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado;
* Não deixe grandes intervalos entre uma refeição e outra;
* Pratique atividade física;
* Tome bastante líquido;
* Recuse as bebidas gaseificadas que contêm quinino;
* Procure administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse;
* Importante: não dirija durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento da labirintite.
Excelente postagem! Poderia, apenas, me contextualizar sobre o quinino?
ResponderExcluirAbração,
Rodrigo Davel