quinta-feira, 9 de junho de 2011

O arroz e feijão nosso de cada dia




O arroz e o feijão, alimentos típicos da culinária brasileira, oferecem razões suficientes para fazer parte do seu prato diariamente porque asseguram um invejável arranjo de nutrientes.

O que falta em um, o outro fornece e, assim, se completam. Unidos, oferecem uma excelente combinação protéica, afirmam os pesquisadores.

Os grãos de arroz contêm metionina, e os feijões, lisina. Esses nomes esquisitos são pedacinhos de proteína ou, na linguagem dos especialistas, aminoácidos. Quando estão juntos, são muito mais eficientes na reparação de tecidos do organismo inteiro.

A dica é botar no prato uma concha de feijão para meia espumadeira de arroz. Essa é a proporção precisa, do ponto de vista químico. A união também equilibra o índice glicêmico.


Enquanto o arroz sozinho, principalmente o polido, pode disparar as taxas de açúcar e insulina na circulação, o feijão tem o poder de brecar esse efeito, o que mantém a glicose estabilizada.

 A mistura é, portanto, bem-vinda para manter a glicemia em níveis adequados e diminuir o risco do diabetes. Sem falar que, por não mandar o açúcar às alturas de uma hora para outra, proporciona saciedade.

Outra novidade bastante curiosa foi descoberta por cientistas da Universidade Estadual de Campinas, que  dosaram a retenção de flúor no arroz e no feijão preparados em casa e observaram que eles seguram excelentes teores do mineral após o cozimento.

Segundo o dentista Jaime Cury, líder da pesquisa, um bom prato de arroz e feijão aumenta a concentração da substância na saliva, o que diminui a desmineralização dos dentes e protege contra as cáries.

Apesar de todas essas vantagens, os brasileiros parecem estar comendo menos feijão. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, de 2006 para 2009, seu consumo passou de 71,9% para 65,8%.

Se essa redução for uma tendência, a população estará abrindo mão de um alimento rico em vitaminas, sais minerais, proteína e fibras, para, muitas vezes, substituí-lo por refeições rápidas, ricas em gorduras e com poucos nutrientes, grande causadoras da epidemia de obesidade que assola o Brasíl.

Fonte:
Portal Unimed


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