quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Alzheimer, que mal é esse?



O Mal de Alzheimer é um doença degenerativa do sistema nervoso central caracterizada pela perda progressiva das capacidades cognitivas. O principal sintoma é a perda de memória, mas também se observam dificuldades na linguagem, na concentração,  na orientação do tempo e  do espaço e em relação  à própria pessoa.

A  capacidade para fazer cálculos, organizar e elaborar as percepções dos sentidos (agnosias) também fica comprometida. O resultado é que com a progressão do problema, os pacientes apresentam um comprometimento mental importante , que leva inclusive à total dependência de terceiros, que mesmo sendo filhos ou outros parentes próximos, não são reconhecidos pelo doente.

Podemos dividir a doença de Alzheimer em dois grandes grupos de pacientes: os de início precoce - abaixo dos 60 anos - e os de inicio tardio - acima dos 65 anos. Essa separação tem importância em termos da compreensão das causas da doença, cujas bases fundamentam-se em predisposições genéticas, além de fatores ambientais e outros ainda em estudo.

O controle da pressão arterial, prática de atividades físicas regularmente, dieta rica em ômega 3,  evitar a exposição a substâncias tóxicas e pesticidas são algumas das medidas preventivas. Atividades mentais freqüentes também são importantes. Ao invés de usar a calculadora, faça contas mentalmente ou no papel.

O uso de estrogênios em mulheres idosas, com ou sem associação de progesterona, aumentam o risco clínico, contradizendo estudos prévios. Considerando-se exclusivamente a doença em questão, o uso de estrógeno não deve ser recomendado.

Uma questão polêmica é o uso da vitamina E. Enquanto muitos advogam seu consumo em altas doses diárias por seu efeito anti-radicais livres, o uso de doses iguais ou maiores a 400mg por dia aumenta os riscos cardiovasculares e não traz benefícios para a saúde. O uso de vitamina C também não se mostrou eficiente para prevenir o envelhecimento cerebral acelerado. As doses de vitamina E sugeridas atualmente são de, no máximo, 200mg/dia.

Embora a incidência de Alzheimer seja menor entre pessoas que necessitam fazer uso regular de anti-inflamatórios não-esteróides (AAS, nimesulida, ibuprofeno etc) por vários motivos, as pesquisas não demonstraram que o uso dessas medicações como preventivos tenha qualquer benefício.



Fonte: http://estadoneurologico.blogspot.com

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